quarta-feira, 23 de setembro de 2009

As plantas




Um dia disseram-me que as amizades eram como as plantas, que era necessario rega-las para que nao morressem, falaram-me tambem do tutor das arvores, que de vez em quando era necessario ser reirado, caso contrario a arvore cresceria torta.
Achei uma parvoice todas aquelas metáforas e comparações, mas, rapidamente me vi obrigada a perceber que estava errada. Durante os ultimos tempos, perdi muitas amizades por nao as ter regado, e também por não saber bem o meu papel como tutora. Algumas dessas ''plantas'' cresceram tortas, demasiado até, o que me fez perde-as também. Agora percebo realmente o verdadeiro significado daquelas palavras.

terça-feira, 30 de junho de 2009

....

Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas
que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos
que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia,
das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano,
enfim… do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe…nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices…
Aí, os dias vão passar, meses…anos… até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo….
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
- “Quem são aquelas pessoas?”
Diremos…que eram nossos amigos e…… isso vai doer tanto!
“Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!”
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente……
Quando o nosso grupo estiver incompleto…
reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo…..
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades….
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos
os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”

Fernando Pessoa

afinal nao estava certo

Depressa me apercebi que a atitude que tinha tomado nao foi de facto a melhor, foi mais uma etapa ultrapassada, mas nao sei se para sempre. Ha qualquer coisa que me diz para nao desistir. Sou incapaz de explicar porquê, mas ha qualquer ooisa a dizer-me que nao devo virar costas já.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Obrigada Linha



Durante cerca de uma década da minha vida, quando comecei a ter consciência do que se passava à minha volta e das consequências dos meus actos, encontrei um caminho. Era um caminho com apenas uma linha, feita de giz, pareceu-me. Durante toda a minha vida segui essa linha, sempre me preocupei em segui-la. Certo dia, a linhda desapareceu e ao olhar para trás apercebi-me que ela támbem tinha desaparecido. Não sei se a apagaram, mas ela já não estava lá.
Pensei que eu talvez estivesse perdida, e chorei. Chorei por tudo, pela linha, por mim, pelos meus medos, pelas minhas dúvidas e tristezas. Depois sorri, era independente. Não tinha linha para seguir, mas senti-me ao mesmo tempo perdida, pois uma vez que não tinha caminho definido, não sabia para nem por onde ir. Pensei que talvez fosse altura de fazer a minha própria linha. E assim o fiz, sem hesitar, desenhei-a e segui o meu caminho, cada vez mais segura de mim mesma, mais certa e orgulhosa. Felizmente cheguei ao meu destino. Surpreendentemente quando me voltei, apercebi-me a linha tinha voltado a aparecer, muito calmamente.

Apercebi-me que a linha queria apenas que eu notasse que era capaz de controlar o meu próprio destino, se tivesse em conta as consequências, e principalmente, que eu percebesse que não precisava de ninguém para me dizer o que fazer nem para onde ir, pois eu era capaz de decidi-lo sozinha.

pois é...

Aparentemente passou mais uma fase da minha vida. Ultrapassei mais um obstaculo, mas, muito infelizmente deparei-me rapidamente com outro. Por mais quanto tempo, andarei eu a fechar portas, na esperança de abrir uma melhor, para depois encontrar uma pior? Nao sei a resposta a esta pergunta e certamente ninguém me sabe responder. Mas nao vou deixar de abri-las, algum dia terei sorte.

nao era suposto

Aconteceu uma coisa inesperada, algo que eu nao esperava, e, que por isso, nao soube lidar. Não sei se a minha atitude foi a melhor, mas agi de acordo com o que achei na altura, e até agora ainda nao me arrependi. Talvez tenha sido o mais certo, ou talvez nao.

domingo, 22 de março de 2009

Joan miró

Quando jovem frequentou a Escola de Belas-Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo.

No início dos anos 20, conheceu o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas surrealistas. A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naif, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925.

Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras Interiores holandeses I e Interiores holandeses II. Em 1937, trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações em amor com uma mulher. Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Em suas obras, principalmente nas esculturas, utiliza materiais surpreendentes, como a sucata.

Três anos depois, rumou pela primeira vez aos Estados Unidos. Já nos anos seguintes, durante um período muito produtivo, trabalhou entre Paris e Barcelona.

No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto.

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